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Nos últimos tempos, vêem-se, um pouco por todo o País, homens e mulheres de todas as faixas etárias “afogando” as “malambas da vida”, em cálices de bebidas alcoólicas de fabrico caseiro, como kimbombo e capuca, esta última agora popularmente denominada por “Água do Chefe”, tendo como principais clientes os jovens.

Apesar do combate intensificado levado a cabo pelas autoridades às casas de fabrico destas bebidas, por serem consideradas inimigas da saúde pública, o consumo e a procura, sobretudo do caporroto/capuca, em barracas e quintais, voltaram à ribalta. Os consumidores da “Água do Chefe”, entre eles jovens com formação superior, justificam a opção pela bebida com o facto de haver novidade na fabricação.

“Antes era feita à base de fermento, açúcar e água, hoje mudou e passou a ser feita com outros elementos como o milho germinado, banana e cana-de-açúcar, tornando o líquido mais suave e doce”, disse um dos consumidores, enfatizando que o nome “Água do Chefe” surgiu como código nas casas de venda, de forma a ocultá-la das autoridades.

O fabrico deste produto ocorre em condições precárias e sem vestígio de higiene, como constatou o Novo Jornal nalguns pontos onde é fabricado e comercializado. O preço – 100 kwanzas o cálice (recipiente com menos de 200 ml) – faz que esses detalhes sejam ignorados pelos consumidores que frequentam tais locais para beber o “recu-recu” de capuca, de modo a ficarem estimulados. Esta realidade é verificada um pouco por toda a província de Luanda, com destaques para os bairros dos Rastas, no município do Kilamba-Kiaxi, Bairro Operário, no Sambizanga, Zango, em Viana, e Centralidade do Kilamba.

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